- Giannini Tremendão 3

Esse amp estava muito tempo parado, conforme abaixo:

 

 

Foram feitos vários consertos, limpeza e troca de vários componentes. Foi incluído um choke de filtro novo (estava sem), os capacitores da fonte foram trocados por capacitores tipo caneca, da JJ. 

Com uma calha Accutronics, o reverb voltou à vida. Ganhou também um quarteto de 6L6 e duas 12AT7 JJ/Tesla:

 

No circuito, detalhe para os novos capacitores Sprague Orange Drop e Suntan eletrolíticos axiais:

Esse é mais um ótimo amp que foi ressuscitado e está pronto para viver novamente seus tempos áureos!

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- How vintage electronics work (vídeo)

Ótimo vídeo mostrando como era a "eletrônica de antigamente" e as principais aplicações das válvulas:

- Giannini Tremendão 3, anos 70

O amp chegou aqui em péssimo estado. Provavelmente não havia sido ligado há anos e o dono fez a coisa certa em trazer para revisão antes de tentar ligar. Caso houvesse algum curto ou coisa assim e o fusível não estivesse dimensionado, certamente queimaria no mínimo o trafo de força.

Foi feita uma boa revisão e trocados os capacitores da fonte por novos (com valor maior em uF), além de vários outros componentes que estavam com problemas na fonte e preamp. Chegou assim:

 

Além da manunteção rotineira pra lhe trazer de volta à vida, foi consertado o efeito Tremolo, modificado o Canal 1 para usar com o baixo e as válvulas de saída foram trocadas por novas.

Foi feita também a limpeza do chassi, pois estava extremamente enferrujado. É possível verificar na foto abaixo o andamento da limpeza e a diferença que proporciona:

Saiu assim:

 

 

 

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- Bugera 333

Head Bugera 333, 120W, 3 canais (clean, crunch e lead). Montagem em linha, com placas de circuito impresso.

As válvulas não estavam acendendo. Ao abrir e inspecionar, verificamos que o conector que liga o filamento do trafo de força para a placa estava derretido e perdendo contato, conforme abaixo:

Esse é um problema bastante comum nesse Bugera, pois usam esse conector barato para um cabo onde passa uma corrente alta (filamento das válvulas). O resultado não podia ser outro: super aquecimento.

Foi soldada essa fiação diretamente na placa e o problema estava resolvido:

Esse é apenas um dos motivos pelo qual não gostamos desse tipo de montagem industrial, com placa de circuito impresso, etc. É muito mais rápido e barato para o fabricante fazer assim e apenas ir conectando as placas/partes na hora de montar. Porém, como consequência, está muito mais sujeito a acontecer esse tipo de problema, uma vez que se torna uma "corrente com mais elos" que podem ser rompidos.

Além disso, os dois LEDs do Power e Stand By (sim, usam LED mesmo!) estavam queimados, pois eram de péssima qualidade. Se um fabricante economiza alguns míseros centavos num componente tão barato, algo deve estar errado...

Nada como a montagem ponto-a-ponto ao estilo vintage, com componentes de qualidade e circuito simples... Além da durabilidade, a sonoridade é inigualável.

Mais fotos abaixo:

 

 

 

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- Blankenship Carry-On, 21W (handwired americano)

Amplificador handwired americano, modelo Carry-On. Tem 21W, usa 2x 12AX7, 2x EL84 e retificadora 6CA4 (EZ81). Controle de volume e tone apenas.

Muito bem construído, com componentes de ótima qualidade. Destaque para os transformadores e choke de filtro todos Mercury Magnetics. A sonoridade desse amp é puramente britânica dos anos 60, mais agressiva e com muito feedback com volume próximo ao máximo (graças ao trafo de saída Mercury, principalmente). O trafo de força possui taps para várias tensões de entrada (100V, 110V, 120V, 220V, 240V, etc), porém, ele vem apenas com entrada em 110V. Ruim quando se pretende exportar, e por uma questão de cerca de $5,00 não colocam uma chave seletora para pelo menos 120V/220V.

Chegou aqui com a lâmpada piloto queimada e com uma EL84 avermelhando as placas. O problema estava em um dos capacitores da fonte, que estava em curto (sim, mesmo componentes top de linha apresentam problemas).

Seguem mais fotos:

 

Abaixo, o eletrolítico da fonte que trocado por dois capacitores em série. Não tinha nenhum Sprague, Illinois, F&T ou similar desse valor em estoque, então foram colocados uns comuns da Epcos mesmo para quebrar o galho. Meses depois o cliente trouxe de volta e colocamos um capacitor melhor, mas não tirei foto (Sprague Atom, pelo que me recordo).

 

 

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- Caixa Giannini 4x12" (Tremendão III), anos 70

Caixa Giannini 4x12", anos 70, provavelmente do Tremendão III. Chegou em péssimo estado, com o fundo todo estufado e com humidade, conforme abaixo:

 

 

 

Foi trocada toda a madeira da parte de baixo (fundo) e feito acabamento com tolex original, importado. Após limpeza geral, foi feita pintura interna nova, alguns reparos externos, instalação de alças, cantoneiras inferiores e pés de borracha novos. A fiação foi toda refeita, instalado jack Switchcraft P-10 e jack plate novo.

Saiu assim:

 

 

 

O próximo passo será colocar um novo falante de 12". Por enquanto só os dois de cima estão ligados.

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- Fender Twin Reverb silverface, anos 70

Clássica sonoridade, com clean realmente digno. O modelo silverface possui algumas modificações diferentes da versão mais consagrada, que é o blackface 1965 (circuito AB763), dentre elas a inclusão de um enfadonho Master Volume push-pull (também conhecido como tone-sucker).

Esse amp chegou aqui em péssimo estado. Nenhuma válvula funcionava, estava cheio de maus-contatos e não dava nem pra ler os valores de resistores e outros componentes por causa da absurda quantidade de poeira que havia no circuito (esqueci de tirar foto disso antes). Chegou assim:

 

 

 

 

Esses falantes que estão nele são péssimos. Uma troca deles iria melhorar absurdamente o som do amp. Alguns detalhes estéticos ficarão para outro momento (o tolex e a tela não são originais). Falta também o logo Fender.

Após o serviço e troca de válvulas, o amp voltou a falar novamente. A pedidos do proprietário, ele foi mantido nas características originais silverface, com MV, etc. Vejam abaixo que o circuito realmente parece uma bagunça, porém a manutenção é bem mais fácil para olhos treinados do que seria em um circuito impresso moderno. Essa foto do circuito já é depois da limpeza, pois antes só havia uma cor ali: marrom de poeira.

Após troca de knobs e colocação de novas fixações para o chassi, saiu assim:

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